sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Pequeno T2



Dedico esta música a um casalinho que anda à procura de casa e a todos akeles k pensam em procurar, lol... eles sabem kem são :)





Ricardo Azevedo (Pequeno T2)

Eu sonhei que o mundo estava a acabar
E isso fez-me pensar
Em tudo o que me resta fazer
Lamentei tudo o que não fiz
Vou fintar qualquer obstáculo
Para concretizar os meus sonhos.

Refrão:
Apenas tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar
E procurar uma casa para eu morar
Um pequeno T2 onde podemos viver os dois
Com vista para o mar e um jardim
Um carro com tecto de abrir(refrão x 2)
Só me falta arranjar um emprego
Para puder estar contigo, só contigo
Vou tentar encontrar (instrumental)(refrão x 4)

Encontros & Desencontros

Há dias assim.

Hoje acordei muito bem disposta, apesar de pensar que são os ultimos dias de "férias" que me restam. Passei a manha a fazer as mesmas coisas que faço quando estou de férias. Aquele tipo de hábitos que uma pessoa tem e que poderiam ser definidos ou nomeados como hábitos de sedentarismo.
Depois de aproveitar um pouco do dia que tinha pela frente, o descanso é interrompido por um telefonema. Alguém do estágio se lembrava de mim, mas não pelas melhores razões. Havia coisas a tratar com os professores e responsaveis da secção que ainda não estavam tratadas. (Ao que eu xamo incompetência). Depois dakele telefonema tentei ligar para os responsaveis do atraso. E? NADA... Mando mail? E? NADA... enfim desencontros... fico ansiosa à espera de resposta e o tempo passa.

Depois de fazer tudo o k estava ao meu alcance, recebo um outro telefonema. Era um alguém que por motivos infantis se tinha zangado comigo. Com um tom muito tímido me pediu desculpa por tudo o k tinha acontecido e keria marcar um encontro.

Enfim... encontros e desencontros...

E continuo à espera... baah

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Lume

Vai caminhando desamarrado
Dos nós e laços que o mundo faz
Vai abraçando desenleado
De outros abraços que a vida dá

Vai-te encontrando na água e no lume
Na terra quente até perder
O medo, o medo levanta muros
E ergue bandeiras pra nos deter

Não percas tempo,
O tempo corre
Só quando dói é devagar
E dá-te ao vento
Como um veleiro
Solto no mais alto mar

Liberta o grito que trazes dentro
E a coragem e o amor
Mesmo que seja só um momento
Mesmo que traga alguma dor
Só isso faz brilhar o lume
Que hás-de levar até ao fim
E esse lume já ninguém pode
Nunca apagar dentro de ti

Não percas tempo
O tempo corre
Só quando dói é devagar
E dá-te ao vento
Como um veleiro
Solto no mais alto mar

sábado, 22 de setembro de 2007

Estados de espírito


Tou contente , tou feliz.


É bom quando existem pessoas na nossa vida que nos compreendem , que nos enriquecem, que param pa nos ouvir...

Aquilo que sou, aquilo em que me tornei, foi graças a mim... mas tb o consegui porque vocês (Amigos) sempre tiveram ai. Sim vocês, não vale a pena citar nomes, pk eles sabem kem são.
São poucos mas bons :).


Hoje sinto-me serena. Uma serenidade tão grande que me faz lembrar do mar, sim, o mar depois de grandes dias a sofrer e a lutar com a tempestade, fica calmo e com um som tão suave.

Até apetece abraçar, até dá vontade de nos entregar-mos.


Enfim... tou feliz e serena :)

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Um pouco de Céu



Há coisas que nunca mudam.


Já la vão três anos, em que três amigas muito queridas se juntam.


Juntam-se nas noites de verão para ouvirem aquelas canções que tanto gostam e que lhe trazem muitas recordações.


Depois de ouvir as várias músicas, há sempre aquela que nos preenche, sim que nos faz sentir alegres, que nos faz dar aquele sorriso, que nos faz gostar de viver.

Aqui fica uma das músicas da noite





Mafalda Veiga: Um pouco de céu

Só hoje senti
Que o rumo a seguir
Levava pra longe
Senti que este chão
Já não tinha espaço
Pra tudo o que foge
Não sei o motivo pra ir
Só sei que não posso ficar
Não sei o que vem a seguir
Mas quero procurar
E hoje deixei
De tentar erguer
Os planos de sempre
Aqueles que são
Pra outro amanhã
Que há-de ser diferente

Não quero levar o que dei
Talvez nem sequer o que é meu
É que hoje parece bastar
Um pouco de céu
Um pouco de céu

Só hoje esperei
Já sem desespero
Que a noite caísse
Nenhuma palavra
Foi hoje diferente
Do que já se disse
E há qualquer coisa a nascer
Bem dentro no fundo de mim
E há uma força a vencer
Qualquer outro fim
Não quero levar o que dei
Talvez nem sequer o que é meu
É que hoje parece bastar
Um pouco de céu
Um pouco de céu

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Desabafos

Na minha vida, em mim, dentro de mim existem dois eus. Um eu presente e um eu passado.

Um eu presente que se encontra em conflito, porquê?

Estou com alguém que me Ama, que se esforça todos os dias para me ver sorrir, que se empenha para construir um futuro junto a mim, que sofre quando me vê sofrer... Tudo isto escrevo só para mostrar como ele é querido e fofo.

Então pergunto-me porque estou eu em conflito? Porque existe um conflito entre o eu presente e passado.

Este eu passado que vive dentro de mim tem várias mágoas e feridas que com o tempo foram sarando. Contudo, em qualquer ferida existem marcas, assim, este eu também ficou com marcas.

Depois, de muito sofrer, por interiorizar os problemas, por não aproveitar a vida, o eu passado decidiu mudar. Assim, construiu uma relação equilibrada com as causas da ferida e criou assim uma grande estabilidade dentro dele.

Chegou ao ponto de separar as emoções da racionalidade. Estou contente por tê-lo feito e conseguido.

Depois do eu passado ter resolvido os problemas consigo mesmo e construído boas relações, o eu presente começou a interferir e a pedir que se afasta-se do eu passado.
Para o eu presente o eu passado só traz problemas, levanta duvidas, traz esperanças (que não são concretizaveis, pk as mudanças foram tantas, que criar esperanças é tolice). Contudo, o eu presente para além de se querer libertar, traz com ele o eu futuro. Sim, um eu futuro que já pensa em algo mais sério.

Mas na realidade onde fico eu? Chego á conclusão que sou a fronteira entre o eu passado e o eu presente e que nem quer pensar no eu futuro.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Tagarelice




Quem é que vai para a terrinha dos papas nas férias? Vais?

Vais para aquela aldeia, onde as novelas nunca acabam, onde os realizadores das próprias histórias se encontram todas as tardes, quando ainda o sol vai alto, para falar da vida dos que estão e dos que não estão?

Conheces aquela aldeia, onde a mente dos mais idoso, se torna uma "fábrica" de histórias, desenterrando os mortos e enterrando os vivos?

Sim?

Fica feliz porque não és o unico que passa por essas histórias.
A letra da música que agora mostro, fala de quem sofre na boca do povo e de qual a posição que devemos tomar


Vox populi (Ana Carolina)


O povo fala, o povo fala mesmo
O povo fala, o povo fala mesmo

Andam dizendo que eu meto a mão
Eu toco forte, eu furo o couro
Eu mando bala, eu meto a cara
Mas eu não fujo do combate

Que eu jogo duro, eu brigo feio, mando a lima
Sonho alto, quero muito e nada me sufoca
Mas nada disso me provoca
E comentam que eu corro muito, invento moda
Caio dentro e nada disso me entristece
É gente que não me conhece

O povo fala, o povo fala mesmo
O povo fala, o povo fala mesmo
O povo fala e fala mesmo e falam pelos cotovelos
Se eu bebo de madrugada me chamam de arruaceiro
Quando eu bato, quando eu brigo,me chamam de barraqueiro
Eu vou fazendo meu batuque, me chamam de batuqueiro

Fala, o povo fala mesmo
O povo fala, o povo fala mesmo

E se eu tô forte, tô na pilha, já me chamam de parceiro
Mas se eu tô numa cilada, não passo de maloqueiro
Se eu tô sempre numa esquina, viro logo macumbeiro
Quando eu mudo a levada, eu levo fama de funkeiro

Fala, o povo fala mesmo
O povo fala, o povo fala mesmo

Compensando a anatomia, o povo fala sem ter dó
São dois olhos, dois ouvidos, mas a boca é uma só

E fala, o povo fala mesmo
O povo fala,o povo fala mesmo

Andam dizendo que eu meto a mão
Eu toco forte, eu furo o couro
Eu mando bala, eu meto a cara
Mas eu não fujo do combate

Que eu jogo duro, eu brigo feio, mando a lima
Sonho alto, quero muito e nada me sufoca
Mas nada disso me provoca
E comentam que eu corro muito, invento moda
Caio dentro e nada disso me entristece
É gente que não me conhece

O povo fala, o povo fala mesmo
O povo fala, e o povo fala mesmo

Espelhos

Ontem aconteceu uma coisa que me fez reflectir.

Pensei numa conversa entre amigas. Era uma conversa entre amores e desamores.
No desenrolar da conversa, uma delas falava num rapaz, mais precisamente o que via nele e o que não via. Quando nos apercebemos já falávamos em "exigências". O que faz falta nele, o que eu gosto nele e o que eu não gosto nele.
No decorrer da conversa certas coisas foram ditas, e nas palavras da minha amiga eu via vivências minhas, como se fossem reflectidas por um espelho.

Depois das palavras ditas, ficaram certas lembranças e aprendi certas coisas.

Quando na nossa vida passa alguém que nos faz marca, claro que todas as pessoas nos marcam, mas existe sempre aquela pessoa, que marca e marca mesmo. Dificilmente, conseguimos olhar para futuros "candidatos" sem olhar para trás.
Vemos as diferenças, e tentamos perceber o que nos atrai na pessoa.

Depois falamos do presente, de quem agora chega com um sorriso para nos dar, e nos estica a mão para partilhar a sua vida connosco. Por instantes, esticamos a nossa mão como se quizessemos partir para uma nova aventura.
Mas depois, certos pensamentos nos invadem: ele podia ser assim, ele é querido, uma pessoa cinco estrelas, mas falta algo.

Será que falta algo?
Não podemos mudar as pessoas, elas são o que são. Mas a nós é que nos falta algo.

Gostavamos de sentir o que já sentimos um dia.

Mas existem sempre saídas: podemos abrir a porta da nossa vida e deixar entrar quem nos quer bem, sem exigências... Vivendo um dia de cada vez.
Ou lutamos por um "passado"/alguém que ainda não ficou totalmente esquecido.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Momentos

Poderia começar por escrever uma descrição breve dos vários momentos porque passei. Até poderia. Mas hoje, não quero fazer isso. Vou começar este blog com a letra de uma canção que uma amiga me mandou...



Sim uma canção. Aquela canção que me abraça em todos os momentos.



É uma canção que tanto pode ser pa amantes, como para amados, dá para amigos, mas não para conhecidos.

Dá para todas aquelas pessoas que passam na minha vida, quer nos bons e nos maus momentos.



Aqui vai...



Encosta-te a mim (Jorge Palma)



Encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar.

Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviverem nome da terra, no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem, não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói, não quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.

Encosta-te a mim, desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.
Eu venho do nada porque arrasei o que não quisem nome da estrada onde só quero ser feliz

enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigoo que não vivi, um dia hei-de inventar contigo

sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim