segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Olhares

Andava a vaguear por caminhos passados, mas em mim tão presentes, que acabei por encontrar uma recordação tão rica de sentimentos e pensamentos.

Uma foto e um texto que complementa a sua essência. É impressionante, mas ainda oiço os meus pensamentos e consigo sentir a tranquilidade que tinha naquele momento.

Tudo se resume nisto:

“Reflectiu profundamente, como se se deixasse mergulhar até ao fundo dessa sensação, até ao local onde repousam as causas, pois conhecer as causas, assim lhe parecia, é realmente pensar, e somente assim as sensações se transformam em conhecimento e não se perdem, ganham vida e começam a irradiar aquilo que contêm.”

“No fundo de ti há uma serenidade e um refúgio a que tu recorres sempre e onde podes ser tu mesma, tal como eu posso. Poucas pessoas o têm e no entanto, todos o podiam ter.”

Siddhartha, Herman Hesse

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Palavras

Uma palavra quando lançada é como uma pedra. Não se sabe onde cai ou a quem pode magoar.

Por isso, às vezes, é mais facil permanecer no silêncio.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O dinheiro compra a felicidade?

O dinheiro traz felicidade?

Conceitos: Felicidade é composta por uma parte material e imaterial, são necessárias as duas para sermos felizes.

O material traz escravidão e o imaterial traz o que?

... ... ...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Serra



Tou quase lá.

Mais um pouco e volto aquela serra, ao ar puro, ao belo do chinelo nos pés, às idas ao rio, às conversas de aldeia com a tia e o tio da tia e uns não sei qtos primos :) (pronto, faz parte), aos convívios e o cantar à desgarrada...

... Aqui não há tempo, há liberdade :)...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

I don´t believe in you

I Don't Believe In You

informe o(s) compositor(es)
I don't mind it
I don't mind at all
It's like you're the swing set
And I'm the kid that falls
It's like the way we fight
The times I've cried
We come to blows
And every night
The passion's there
So it's got to be right
Right?

No, I don't believe you
When you say don't come around here no more
I won't remind you
You said we wouldn't be apart
No, I don't believe you
When you say you don't need me anymore
So don't pretend to
Not love me at all

I don't mind it
I still don't mind at all
It's like one of those bad dreams
When you can't wake up
It looks like you've given up
You've had enough
But I want more
No, I won't stop
Cause I just know
You'll come around
Right?

No, I don't believe you
When you say don't come around here no more
I won't remind you
You said we wouldn't be apart
No, I don't believe you
When you say you don't need me anymore
So don't pretend to
Not love me at all

Just don't stand there and watch me fall
Cause I, 'cause I still don't mind at all

It's like the way we fight
The times I've cried
We come to blows
And every night
The passion's there
So it's got to be right,
Right?

No, I don't believe you
When you say don't come around here no more
I won't remind you
You said we wouldn't be apart
No, I don't believe you
When you say you don't need me anymore
So don't pretend to
Not love me at all

I don't believe you

Enfim

Tanta cmplicação pk?

... SATURADA ...

A vida é tao simples, pk é k há sempre alguem que a cmplica.
:S

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Saudades

Quando a saudade aperta, só resta dizer:

Ai, saudade daquele sitio, das pessoas, dos sons, dos perfumes, das brincadeiras, do silêncio, da madrugada, do anoitecer, do sossego.

Um dia volto para lá.

terça-feira, 9 de junho de 2009

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Pânicooooo

Só faltam 52 diassssssssss

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Be Somebody - Kings of Leon

Taking to the floor with the wheel to the sky
I loosen my tie, I loosen my tie
Locking down the door with the rhythm and rhyme
I loosen my tie, I loosen my tie

Trying to recall what you want me to say
I shake your way, I shake your way
Counting on the night for a beautiful day
I shake your way, I shake your way
And I say you can't get enough
No you can't get enough

Given a chance, I'm gonna be somebody
If for one dance, I'm gonna be somebody
Open the door, it's gonna make you love me
Facing the floor, I'm gonna be somebody

Now is your time and you know where you stand
With a gun in your hand, with a gun in your hand
Now I'm no longer an ordinary man
Was this your big plan, your gun in your hand
And I say you can't get enough
No you can't get enough

Given a chance, I'm gonna be somebody
If for one dance, I'm gonna be somebody
Open the door, it's gonna make you love me
Facing the floor, I'm gonna be somebody

Be somebody
Be somebody

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Conversas de comboio

Depois de um dia de trabalho, lá vou eu fazer a rotineira viagem até casa. Pelo caminho apanho o belo do comboio. Como todos os dias, o comboio fica cheio de gente. Alguns estão sentados outros fazem a viagem em pé, mas lá vão todos felizes depois de um dia de trabalho.
Enquanto fazia aquela viagem, lá ia eu a ouvir a bela da música para ajudar o tempo a passar. De repente, sentam-se dois rapazes um ao meu lado e outro à minha frente. Os outros dois amigos sentam-se nos bancos do outro lado, pois já não havia lugar para todos.
Eram 4 rapazes novos, diria na casa dos 17 anos. De repente começam numa ganda conversa.
Um deles vira-se para um dos amigos e diz: “ és mesmo burro pah, nunca aprendes.” Nisto, outro rapaz pergunta: “ mas o que é que ele fez desta vez?”. Ao que o primeiro responde: “ então, perguntei-lhe quem era o Hitler e sabes o que este gajo me respondeu?! Que o Hitler é aquele gajo que estica a mão, assim (e exemplifica).
(risos. A malta daquele conjunto de bancos só se ria).
De repente, um dos rapazes tenta defender o amigo: “Parem lá com isso. Burros são vocês”. Ao que um dos gajos responde: “ Tá calado, só dás calinadas. Ainda no outro dia, estavas a dizer que não havia a 4º dinastia.”
Ao que o outro responde:
- “ e não há. Só temos 3 dinastias. A dos Filipes (I, II e III). Mas, tu andas a gozar e nem sabes quantos anos tem a tua mãe”.
- “Não sei o que. Tu é que não sabes. Diz lá quando é que ela faz anos?”
- “ Ora bem, ela nasceu em 64, logo tem. Deve ter 38 anos, acho eu.”
- “ Cala-te meu, nem sabes a idade dela como sabes a data.”
- “ E tu sabes da tua?”
- “ Eu não”. (Risos no comboio)
- “ Vês, como também não sabes. Mas tipo, a minha mãe é bué nova o meu pai é mais velho, já tem 63 anos. Mas, a minha mãe tem 38 anos, para aí”.
- “ O que? Então já tem idade para ser teu avô. Que grande prenda que tu me saíste” .
(toda a malta no comboio ria, até que o grupo de amigos saiu)

Isto só para dizer que depois de um dia de trabalho não há nada como ouvir umas bolas calinadas para carregar baterias e pôr toda a gente a rir.

RIR FAZ BEM :)

terça-feira, 17 de março de 2009

As minhas paixões

Olho pela janela do escritório, e vejo um conjunto de carros estacionados. O sol e o calor intenso logo pela manha a entrar por esta janela. E eu sinto-me como um passarinho preso numa gaiola.
Só prédios e mais prédios que não me deixam ver mais nada. Apenas o céu, porque este é demasiado alto para ser escondido. De repente, lembro-me de dois sítios, tão diferentes, mas onde eu desejava tanto estar. Aliás, todos os sítios menos aqui. Hoje o sol chama por mim noutros locais.
A praia e o campo, as minhas grandes paixões.
Deixo a minha mente viajar por uns instantes. Quando dou por mim estou sentada à beira mar. Hoje o mar está tão calmo que até apetece tocar. Sinto o ar tão fresco, na areia as gaivotas já lá andaram e deixaram as suas marcas.
Oiço o mar a respirar de forma tão suave. Quase ao meu lado, uma criança corre de um lado para o outro a sorrir, como se aquilo fosse a melhor coisa do mundo e como se chamasse por mim para brincar com ela. Por ciúmes de um dia ter sido criança, arregaço as calças e lá vou eu pela praia.
Enquanto ando, lembro-me das conversas que já tive naquele sítio, as pessoas com quem já partilhei aquela tela tão real. De repente, o sol já se começa a aproximar do mar. Está cansado de brilhar todo o dia e precisa de se deitar. Dirigi-mo para o carro e lá, acabo de ver o sol a ir embora. Meto a música a tocar e despeço-me daquele momento, mas pelo menos com um sentimento de liberdade imensa. Vale a pena estar viva só para sentir isto, penso eu.
Para além do mar, tenho outra grande paixão, o campo. Mas não qualquer campo. Tenho saudades de estar naquela varanda, naquela aldeia, naquele sítio onde mora um turbilhão de sentimentos e onde eu consigo ser eu mesma. O sitio de onde vejo a serra. Aquele campo de onde logo de manha consigo ouvir o galo cantar, o pastor a passar com o seu rebanho, o senhor padeiro e a menina do peixe a passar com a sua carrinha e a dar sinal com a sua passagem.
Aquele sítio, onde trato as pessoas por tio, tia, primo, prima. Onde as pessoas vão envelhecendo, mas tem histórias e ensinamentos para partilhar. Consigo ouvir o cuco.
Enfim, coloco a bela da música para acompanhar aquele momento de paz e volto-me a sentir livre.
De repente volto à realidade. Lá estou eu sentada à frente de um pc (onde não há muito para fazer, só me resta esperar), a olhar por uma janela triste, onde a única coisa que, por vezes, se ouve e que transmite uma certa paz, é o riso das crianças a jogar à bola.

terça-feira, 10 de março de 2009

"Sonhos de Uma noite de Verão"

Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem diga nem todas, só as de verão.
Mas no fundo isso não tem muita importância.
O que interessa mesmo não são as noites em si, são os sonhos.
Sonhos que o homem sonha sempre.
Em todos os lugares, em todas as épocas do ano,
dormindo ou acordado.


William Shakespeare

quinta-feira, 5 de março de 2009

Workaholic

Metaforicamente falando ou devo escrever workaholicamente falando, lá vou eu postar pela primeira vez, uma situação de trabalho que me faz gostar daquilo que faço. Claro está, que só o faço, porque hoje o trabalho é pouco (enfim, sou uma tristeza. Com tanta vida lá fora e situações para se pensar, eventos sociais, enfim.)
Para quem lê o que escrevo, cá vai. O que é uma organização? Como intervir no contexto organizacional?
Imaginem a seguinte situação: uma simples empresa pode ser compostas por diferentes Direcções, com diferentes Departamentos que, por sua vez, tem pequenas secções. Ou pode ser composta por diferentes unidades ou ser simplesmente um sistema social compostos por um número de pessoas muito reduzido.
Apesar de diferentes realidades organizacionais, todas elas tem os mesmos parâmetros de análise que permitem uma intervenção organizacional eficaz. Por exemplo: todas elas têm uma estrutura, uma estratégia, uma cultura, todas produzem algo ou servem a alguém, todas são compostas por pessoas, grupos, equipas, tecnologias e afins. Aliás, todas elas sofrem, infelizmente, da mesma doença actual: a CRISE ECONÓMICA E A NECESSIDADE DE MUDANÇAS RÁPIDAS COMO MEIO DE SOBREVIVÊNCIA ORGANIZACIONAL. Por outras palavras, ou mudas ou morres?
Comparando uma organização com um ser humano, é possível ver que estes não diferem muito. As pessoas são compostas por órgãos (direcções) que, por sua vez, tem células (departamentos) e estes apresentam subcélulas (secções), etc.…
É engraçado que todos estes compósitos do ser humano lutam pelo mesmo – SOBREVIVÊNCIA HUMANA.
Fase a esta metáfora, torna-se interessante pensar: Se o ser humano tem a capacidade de sobreviver, será que as organizações não?
O ser humano adapta-se à mudança, ora nos tempos antigos se sofriam de certas doenças e hoje já à curas para ela, ora as mulheres ficavam em casa a cuidar das suas crias e hoje já se tornam boas gestoras e profissionais, enfim, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, as pessoas mudam, mas continuam a existir, logo, sobrevivem.
É claro que o ser humano morre e as organizações também. Mas, a vantagem destas últimas em relação à primeira é clara. As organizações mudam, crescem, evoluem, arranjam estratégias competitivas, reestruturam-se, enfim, tudo o que um psicólogo organizacional gosta de fazer e que permite a sua realização profissional.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Voaaaaaa

Voa, Voa, Voa....