terça-feira, 8 de abril de 2008

Álvaro de Campos

O que há em mim é sobretudo cansaço

O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,Este cansaço,
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada
-Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...

Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,Cansaço...

Metamorfoses


Como se escreve o que se sente?


Não escreve, não dá para escrever... as palavras , são isso e só isso, PALAVRAS. E por sinal já estão gastas.


As acções falam por mim já tem muito tempo. Tento encontrar-me e lutar por aquilo em que acredito... mas isso só não basta. Não fico feliz por ter de ser assim, mas como uma grande amiga minha me diz: "as crises são sinal de mudança, ignorar é mau... "


Já faz tempo que ignoro.

Não há causas externas, é tudo meu... arranjar culpados onde eles não existem nunca foi a melhor solução.

Como todas as borboletas passo por metamorfoses, ainda não nasci, ainda estou em criação, tentar nascer à força, nunca dá, nunca deu. Assim, nunca mais poderei voar.


Enfim.
Hoje fico-me pelo silencio, hj preciso do silencio

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Enquanto se espera

Enquanto se espera e talvez desespera pela supervisão do estágio, tento preencher o tempo fazendo coisas que me sabem bem.
Penso no belo do artigo em ingles que me falta traduzir, até olho para ele, mas depois viro-lhe o nariz e digo para mim mesma (se calhar ficas para amanha, hoje não me apetece comunicar ctg).
Depois dá-me vontade para vaguear pelo meu blog e recordar frases ditas e sentidas nos vários momentos da minha vida.
É incrivel como nas palavras que leio vejo estados de espirito tao diferentes.
Depois de sorrisos e de algumas recordações apetece-me escrever.

Apetece-me falar do momento que agora vivo e de como o vivo.
Ando à 5 anos a keimar pestanas, abdikei de certos caprixos para xegar onde estou. Mas, o mais engraçado é k vejo isto como uma vitória e como uma competição de natação.

Imaginem: na vida tudo tem um inicio, numa competição de natação acontece o mesmo. O primeiro passo é subir ao bloco, vamos preparar pa entrar na agua. Olhamos para um lado e para o outro e vimos que estamos competir com tanta gente e k esta é uma luta individual. O unico apoio k temos são os nossos amigos k torcem por nós.
Assim, que ouvimos "aos seus lugares, pronto, go" (lá vamos nós e nos atiramos de cabeça).
É engraçado que um percurso de 5 anos de marranço tb é assim, um atirar de cabeça.
Depois de partimos à aventura, começamos a nadar, aproveitamos o deslixe e deixamos k a agua nos leve, mantendo sempre com ela uma relação de equilibrio.
Os três primeiros anos da faculdade foram exactamente assim, um manter de ekilibrios e de relações k nos levam cada vez mais alto e k nos permitem tomar decisoes no futuro.

Os primeiros 25 metros estão feitos, uma viragem na parede. olhas para o lado e ves alguem a tentar passar à frente (pekenos obstáculos diria eu).
Só faltam 25 metros.

Os primeiros 10 metros são puxadotes, mas lá me tento aguentar (o 4º ano já passou, mas foi um cadito lixado).
Depois o corpo começa a ficar mole, cansado. A agua deixa-me cansada, e começo a pensar k n vou xegar à parede, k foi desistir. Até parece k n consigo respirar.
(eu diria k o 5º ano é assim, ate falta o ar. parece muito para mim).

Mas por instantes, uma força me preenche e recordo o k a minha kerida Ana Banha me dizia: se tás cansada, se axas k vais desistir é agora k tens de dar o teu máximo.

Depois de me recordar disto eqto nadava, agora k estou na meta final da minha competição académica penso:

a luta só acaba qdo se xega à parede, tá kase kase... tu consegues

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Aprendizagens do norte


E como não podia deixar de ser, tinha de blogar isto.

Bamos lá ver o k se aprendeu no fim de semana passado.

Ora bem, primeiro a xegada à residencial foi mto animada, ja tinha à minha espera mtos aperitivos, dos kuais bolinhos da mae da berleta, suminho de laranja :P... tudo do melhor.
A noite já começava a nascer e as barrigas das meninas começava a dar sinal. Então, decidimos ir comer qq coisita ao belo do Mccaca.
Felizes e contentes, entoando gargalhadas e piadas escaldantes, lá foram as 6 marabilhas e uma coisinha pela avenida da bela cidade do Porto.

Depois da barriga xeia não podiamos ficar por ali, e k tal ir à ribeira?
Contudo, pelo caminho bimos um gande balao e claro fomos experimentar. Foi do melhor. Houve muita adrenalina (sim pk andar de balao de ar kente n é pa todas, principalmente com um noddy lá dentro e outras coisinhas), mas sobrebibemos e recebemos um autografo do senhor noddy.
Depois, lá fomos nós pelas ruas do belo Porto. Chegada à ribeira hoube muitas fotos, muitos risos, muitas broas, muitos tripeiros, habia muita coisa.
Entretanto, decidimos parar.
A primeira paragem não foi das melhores (não vou dizer o nome dakilo pa não ficarem sem clientela). A líder dos escuteiros ja se keixaba da musica, a coisinha estaba cd vez mais irritada, a menina das fotos não paraba sossegada (era só bixinhos carpinteiros), a menina de castelo branco observava, a autora do fritô já não estava a gostar muito da falta de atendimento, a menina das calorias estava serena e aguardava algo e claro a infiltradora de conferencias nao largaba o telemovel.
Depois de muito esperar e de n vir ninguem pa nos atender, lá fomos nós ota vez à procura de algo mais emocionante.
E xegamos à casa dos baldes de "sumo" e dos amendoins, e foi a melhor PDL k se tebe... :D

E dps de muita coisinha k eu n conto, pk se kerem saber mais, tibexem ido, e se não foram (roam-se de inbeja pk ja n conto mais nd), o que se aprendeu?
1. não beber suminho de laranja sem nada no estomago, dá tonturas e sorrisos parvos.
2. a comida do mccaca é má, mas dá xeito em certas alturas;
3. tenham cuidado com os noddys k andam de balao de ar kente;
4. nem tds os irish pub são dos melhores e principalmente o do Porto (mau atendimento, eu demitia toda a gente);
5. qdo forem à casinha dos baldes de "sumo" não comam mtos amendoins, akilo dá muita sede e`há pessoas k dps n se sabem comportar e começam a atirar as cascas pa kem n devem;
6. se tiveres amigas esponjas é melhor pedir copo, pk elas bebem o balde todo sozinhas (egoistas);
7. cuidado com as coisinhas k servem de anexo, o melhor a fazer é arranjares alguem pa tomar conta delas (tipo tatiana olha os xocolates);

Conclusão: fritô toda a gente e gosto de boxexes