sábado, 27 de outubro de 2007

Loucos de Lisboa (Ala dos namorados)

Parava no café quando eu lá estava
Na voz tinha o talento dos pedintes
Entre um cigarro e outro lá cravava
a bica, ao melhor dos seus ouvintes
As mãos e o olhar da mesma cor
Cinzenta como a roupa que trazia
Num gesto que podia ser de amor
Sorria, e ao sorrir agradecia
[Refrão]
São os loucos de Lisboa
Que nos fazem recordar
A Terra gira ao contrário
E os rios correm para o mar
Um dia numa sala do quarteto
Passou um filme lá do hospital
Onde o esquecido filmado no gueto
Entrava como artista principal
Compramos a entrada p'ra sessão
Pra ver tal personagem no écran
O rosto maltratado era a razão
De ele não aparecer pela manhã
[refrão]
Mudamos muita vez de calendário
Como o café mudou de freguesia
Deixamos de tributo a quem lá pára
Um louco a fazer-lhe companhia
E sempre a mesma posse o mesmo olhar
De quem não mede os dias que vagueam
Sentado la continua a cravar
Beijinhos as meninas que passeiam.
[refrão]

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Construtor de diamantes



Para quem constroi diamantes. Sim, para aqueles que lutam pela relação, de forma a torna-la cada vez mais unica, cada vez mais deles, cada vez mais rica, mais forte, mais brilhante.
Para aqueles que sobrevivem a uma tempestade ou a várias, tornando-a uma mera história que lhes permite evoluir, que lhes permite crescer, que lhes permite limar arestas.


Aqui vai a história do diamante para aqueles que continuam a construir diamantes.


A palavra diamante vem da palavra grega "adamas" que significa força e eternidade do amor. Foi na Índia, entre os anos 800 e 600 AC que a exploração de diamantes teve o seu início. Antigamente, os diamantes eram chamados de pedras do sol, devido ao seu incomparável brilho. O Oriente foi o responsável, durante quase dois mil anos, pela produção dos mais conhecidos diamantes do mundo. Esta exuberante pedra, de rara beleza, sempre foi sinônimo de poder e riqueza. Os diamantes eram utilizados, quase que exclusivamente, por reis e suas côrtes. Além da realeza, só a Igreja tinha acesso aos diamantes.


Estas pedras também inspiraram poetas e pintores e até o poder de cura para determinadas doenças lhes foram atribuídas. A partir do século XV ele passou a ser caracterizado como a jóia da noiva.
Vamos continuar a construir o nosso diamante?









Para ti


Há lugares que são pequenos abrigos para onde podemos sempre fugir. Lugares onde conseguimos ser nós mesmos, onde a essência daquilo que somos vem ao cimo, quer o lado bom quer o lado mau.

Contudo, por vezes lugares de abrigo e de sonho, são preenchidos por memórias de guerra.

Em cada canto tens uma imagem, uma recordação. Vês um sorriso, um abraço e até ouves uma certa conversa de um alguém que desapareceu, que morreu.

Mas, o tempo e as pessoas tem a capacidade de mudança... memórias de guerra são substituídas por memórias de vitória. Há novos sorrisos, novos abraços, novas conversas de alguém que agora vive.


Volto aquele sitio, e consigo ser eu mesma novamente, lá a minha vida faz sentido.

E poder partilhar aquele lugar com um alguém, um alguém que me aqueçe nas noites frias, um alguém que me faz sorrir, que me faz sentir unica... É bom demais.


Aquele lugar tornou-se cada vez mais meu, cada vez mais mágico.


É bom partilhar contigo pequenos momentos, tornando-os assim enormes :).

segunda-feira, 1 de outubro de 2007