quinta-feira, 5 de março de 2009

Workaholic

Metaforicamente falando ou devo escrever workaholicamente falando, lá vou eu postar pela primeira vez, uma situação de trabalho que me faz gostar daquilo que faço. Claro está, que só o faço, porque hoje o trabalho é pouco (enfim, sou uma tristeza. Com tanta vida lá fora e situações para se pensar, eventos sociais, enfim.)
Para quem lê o que escrevo, cá vai. O que é uma organização? Como intervir no contexto organizacional?
Imaginem a seguinte situação: uma simples empresa pode ser compostas por diferentes Direcções, com diferentes Departamentos que, por sua vez, tem pequenas secções. Ou pode ser composta por diferentes unidades ou ser simplesmente um sistema social compostos por um número de pessoas muito reduzido.
Apesar de diferentes realidades organizacionais, todas elas tem os mesmos parâmetros de análise que permitem uma intervenção organizacional eficaz. Por exemplo: todas elas têm uma estrutura, uma estratégia, uma cultura, todas produzem algo ou servem a alguém, todas são compostas por pessoas, grupos, equipas, tecnologias e afins. Aliás, todas elas sofrem, infelizmente, da mesma doença actual: a CRISE ECONÓMICA E A NECESSIDADE DE MUDANÇAS RÁPIDAS COMO MEIO DE SOBREVIVÊNCIA ORGANIZACIONAL. Por outras palavras, ou mudas ou morres?
Comparando uma organização com um ser humano, é possível ver que estes não diferem muito. As pessoas são compostas por órgãos (direcções) que, por sua vez, tem células (departamentos) e estes apresentam subcélulas (secções), etc.…
É engraçado que todos estes compósitos do ser humano lutam pelo mesmo – SOBREVIVÊNCIA HUMANA.
Fase a esta metáfora, torna-se interessante pensar: Se o ser humano tem a capacidade de sobreviver, será que as organizações não?
O ser humano adapta-se à mudança, ora nos tempos antigos se sofriam de certas doenças e hoje já à curas para ela, ora as mulheres ficavam em casa a cuidar das suas crias e hoje já se tornam boas gestoras e profissionais, enfim, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, as pessoas mudam, mas continuam a existir, logo, sobrevivem.
É claro que o ser humano morre e as organizações também. Mas, a vantagem destas últimas em relação à primeira é clara. As organizações mudam, crescem, evoluem, arranjam estratégias competitivas, reestruturam-se, enfim, tudo o que um psicólogo organizacional gosta de fazer e que permite a sua realização profissional.

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